Professor da Rede Municipal se destaca usando música para ensinar
Teresópolis, 06 de abril de 2015 - Utilizando a música como ferramenta pedagógica em suas aulas, o professor da Rede Municipal de Ensino, José Carlos Viana, tem conseguido ensinar Química e Física de forma lúdica, prendendo a atenção de seus alunos, favorecendo a memorização de conteúdo e transformando suas aulas em um verdadeiro show. Empolgando os estudantes, elogiado pela equipe diretiva e aplaudido pelos pais e responsáveis, o professor é mais um exemplo de profissional que dribla as dificuldades do dia a dia com criatividade e talento.
“As aulas musicais do professor Vianna propiciam aos alunos uma facilidade maior de aprendizado. Pedagogicamente falando, isso é muito bom, já que o aluno consegue absorver, apreciar e tomar propriedade do conteúdo de uma maneira mais fácil. Essa estratégia faz com que o aprendizado melhore, as notas aumentem e que efetivamente esses alunos consigam apreender o conhecimento”, analisa a auxiliar de direção do Centro Educacional Roger Malhardes, Ana Paula Pimentel.
A utilização da música em sala de aula não é novidade no meio escolar. Além de ser usada para favorecer o desenvolvimento da sensibilidade, criatividade, senso rítmico, da imaginação, memória, concentração, atenção, autodisciplina, do respeito ao próximo, da socialização e afetividade, também contribui para uma efetiva consciência corporal e de movimentação. Muito utilizada na Educação Infantil, a música acaba perdendo espaço no Ensino Fundamental, embora continue fazendo parte do cotidiano dos jovens adolescentes.
O professor Vianna se destaca exatamente neste setor. Utilizando paródias de músicas conhecidas pelos alunos, ele transmite os conteúdos de sua disciplina através de letras que passam a ter fácil memorização graças ao ritmo e musicalidade que ele impõe em suas aulas. Jorge Ben Jor e Lulu Santos são alguns dos artistas populares que tem suas composições emprestadas pelo professor.
“A ideia nasceu em sala de aula, quando notei que uma aluna estava se ocupando com uma dessas revistas de música ao invés de fazer as atividades sobre sistema digestivo que eu havia proposto. Na hora já me veio uma versão da música que ela estava vendo e desde então, ao longo desses anos de ensino, tenho utilizado esse recurso sem abandonar o jeito tradicional de ensinar. É quase uma brincadeira na qual quem sai ganhando é o próprio aluno”, explica o professor do Cerom.
O objetivo do professor, que enfrenta o desafio de utilizar melodias conhecidas e introduzir o conteúdo com rima, métrica e ritmo bons o suficiente para que os estudantes memorizem a letra, é fazer o conteúdo estudado tornar-se ‘memória significativa’, conforme denominação dada por especialistas – aquela absorvida através do aprendizado, que se opõe à ‘memória mecânica’. Essa última, passageira, pode ser decorada em janeiro e esquecida em fevereiro. Por isso, de nada adianta memorizar a matéria sem compreendê-la.
Mas como era de se esperar, os alunos aprovam esse jeito descontraído e divertido de aprender. “Essa aula é muito maneira e interessante, porque fica mais fácil de aprender. É só gravar a música que você já vai saber dar a resposta certinho. Todo mundo se dá bem”, opina o aluno Wendel Carlos de Oliveira, de 15 anos.
Texto e Fotos: Marcelo Ferreira
Fonte:Assessoria de Comunicação de Teresópolis
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