Pesquisar este blog

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Professora e alunos de Teresópolis com trabalho escolhido em mais de 3500 no Projeto BU!

SAM-0148 Victória Barreto, Cristina Mosqueira Rocha e Gabriela Rodrigues da Silva da EM Paulo Freire estarão na final do dia 11 em Niterói(foto:arquivo)
Professora e alunos de Teresópolis com trabalho escolhido em mais de 3500 no Projeto BU!


A professora Cristina Mosqueira Rocha das escolas municipais Paulo Freire e Hermínia Josetti e orientadora do Ensino Fundamental no Centro Pedagógico Rocha Falcão (particular) participou com as três escolas do Projeto BÚ!.

Cristina enriqueceu o trabalho do projeto usando livros afins – neste caso, a coleção Casa Amarela, de Lilian Sypriano. A autora esteve na cidade no dia 7 de outubro em uma tarde de autógrafos, e cada aluno fez seu Passaporte do Leitor para o evento. Além disso, Cristina ampliou ainda mais o escopo das aulas com filmes: Jack, o Caçador de Gigantes e Meu Malvado Favorito I e II. “Estamos fazendo uma coleção de arrepiar, pois estamos montando passo a passo tudo o que foi sugerido”, explica a professora. Os alunos do 5º ano de Cristina na EM Paulo Freire já vivenciaram as cinco primeiras etapas de BÚ! e agora vão começar a escrever as mini-autobiografias e as mini histórias de medo. “Todos estão envolvidos”, garante.

BÚ! Histórias de Medo e Coragem é uma ação educativa voltada a professores e alunos de 4° e 5° anos do Ensino Fundamental. Os alunos participantes ouvem, leem, escrevem e encenam contos que falam de medo e de coragem durante atividades realizadas em sala de aula. BÚ! é uma iniciativa do Programa Endesa Brasil de Educação e Cultura e do Ministério da Cultura (em Teresópolis o projeto de leitura e contação de histórias foi apresentado pela AMPLA), voltada a escolas públicas de municípios do Ceará (Aquiraz, Caucaia, Fortaleza, Iguatu e São Gonçalo do Amarante), Goiás (Cachoeira Dourada de Goiânia, Goiânia e Itumbiara), Minas Gerais (Cachoeira Dourada de Minas Gerais e Capinópolis), Rio de Janeiro (Cabo Frio, Macaé, Niterói, Petrópolis, São Gonçalo e Teresópolis) e Rio Grande do Sul (Santo Ângelo, Garruchos e São Luiz Gonzaga).

Os primeiros 1000 professores inscritos receberam um kit com materiais didáticos, no qual há um Livro do Mestre, que orienta as sete atividades que fazem parte da proposta, e nove fichas com histórias. Cada uma das atividades dá origem a um produto: Manifesto; Acervo de Personagens Amedrontadoras; Livro de Poções, Feitiços, Encantamentos e Antídotos; Guia Turístico de Lugares Sombrios e Tenebrosos; Manual de Medo e Coragem; Mini-Autobiografia e Mini História de Medo; e, por último, Contos de Medos, Medinhos e Coragens.

Os contos que resultam ao final da jornada participam de um Concurso Cultural, que premiará os quatro melhores. Além disso, as 30 melhores histórias, e as de Teresópolis estão incluídas, farão parte de uma coletânea que será distribuída em todo o Brasil. “Foi um trabalho muito difícil, porque recebemos 3500 trabalhos para selecionar apenas 37 histórias finalistas que farão parte do “Livro das Crianças””, disse Rita Kerder Coordenadora do projeto BU!Histórias de Medo e Coragem. Entre as finalistas, duas histórias são de Teresópolis que serão apresentadas no evento de encerramento no dia 11 de dezembro a partir de 13h30 no Auditório da Ampla em Niterói onde os autores apresentarão da sua história, para uma comissão de cinco jurados. Nesse dia será escolhida a história vencedora que premiará a escola, o professor e a dupla de alunos.

Da EM Paulo Freire: Gabriela Rodrigues da Silva e Victória Barreto Martins:O Grito

Dizem que todo dia 7 do mês 7 de um ano que termina em 7 na casa 777 no escuro do porão ouve-se um grito de desespero aterrorizante.

77 anos depois uma família de 6 pessoas se muda para lá. A casa é de um azul desbotado, de janelas pretas e um jardim mal cuidado e cortinas de véu rasgado. Um tempo depois nasce um filho. Ele é o 7º membro da família.

Quando ele completa 27 anos encontra uma chave velha de prata em formato de 7.

Ele achou isso muito estranho. Depois ele foi ao porão guardar umas coisas e lá achou uma caixinha de madeira, partes prata e 7 diamantes.

De lá saia uma nevoa azul. Ele pensou logo na chave e a usou para abri-la. E lá tinha um pergaminho rasgado escrito em uma língua estranha.

Coincidência ou não era o dia 07/07/2007 as 6.59 ouve-se o grito até que muda pra 7:00hr ele corre para o porão escuro até que se sente preso por algo. Corre de volta desesperado. E reúne os objetos: ou seja: a caixa, a chave e o pergaminho.

Ele viu que na chave tinha um endereço e foi lá, mas a casa estava abandonada e aberta, ele entrou, explorou a casa e achou um pedacinho de papel parecido com o pergaminho foi para a casa, juntou-os e recitou o pergaminho no porão.

Do escuro surge uma adolescentes pálida de cabelos negros de camisola velha e rasgada e toda ensangüentada que o mata lenta e cruelmente.

E dizem que até hoje todo dia 7 do mês 7 de um ano que termina em 7 em casas que tenham 7 ouve-se “O grito”.


EM Hermínia Josetti as alunas Evelin de Paula Santos de Assis e Isabella de Andrade Feliciano:  O Esqueleto

Em um belo dia de sol, um menino chamado Gabriel, viu um Esqueleto no cemitério e de repente, neste mesmo cemitério assustador o menino viu um pedaço de osso no chão.

Gabriel foi pegar o osso, mas o Esqueleto apareceu atrás dele e quando ele virou levou um baita susto. E o esqueleto falou com aquela voz horrorosa:

-Deixa meu osso ai no chão.

Gabriel colocou o osso, no mesmo instante no chão e saiu correndo. Foi quando se escondeu ao lado de um túmulo.

O Esqueleto, não desistiu e apareceu junto com outras caveiras e o Gabriel começou a correr. E só parou, quando chegou em sua casa.

Já era noite, ele mesmo não acreditava no que estava acontecendo e resolveu contar para seu irmão. Que também não acreditou. Ai eles foram dormir.

O Esqueleto então foi até a casa deles, foi na janela do quarto. E o Gabriel viu, mas pensando que estava sonhando e nem ligou.

Então o Esqueleto voltou ao cemitério, chamou algumas caveiras e juntos foram atormentar mais uma vez o menino. O caminho era longo e um novo dia foi chegando. E as caveiras que não suportavam a luz do sol viraram pó.

Quando Gabriel e seu irmão acordaram não tiveram dúvidas, tudo não passava de um sonho... Ou não.
SAM-0158 Isabela de Andrade Feliciano, Cristina Mosqueira Rocha e Evelin de Paula Santos de Assis da EM Hermínia Josetti estarão na final do dia 11 em Niterói (foto: arquivo)

Fotos:Cristina Rocha
Fonte:Marcelo Rocha

Nenhum comentário:

Postar um comentário