Coleta seletiva recolhe cerca de 10 toneladas de material reciclável por mês-Atualmente 25 bairros são atendidos e o objeto é ampliar o programa para toda a área urbana e interior
Teresópolis, 21 de julho de 2014 – O programa municipal de Coleta Seletiva Solidária recolhe cerca de 10 toneladas de material reciclável por mês em Teresópolis. Atualmente, o serviço é realizado em 25 bairros e o objetivo é ampliar a área de cobertura para toda a zona urbana e também para o interior, que hoje é atendido com o recolhimento em escolas municipais. Além disso, a Prefeitura instalou 21 ecopontos, que são cabines de coleta, em pontos estratégicos do município para o recolhimento de recicláveis. A campanha de conscientização ambiental engloba a entrega de oléo, que é revendido para uma empresa que produz sabão.
“O programa começou a ser implantando em 2010 e conseguimos ampliar a coleta de 12 para 25 bairros. Existe a possibilidade de aumentarmos esse número com a chegada do caminhão baú que deveremos receber do Inea até o final deste ano. Com esse caminhão, poderemos ainda fazer o porta a porta no interior do município”, pontuou o secretário de Meio Ambiente, André de Mello, lembrando que o bom resultado da coleta seletiva de Teresópolis em 2013 rendeu à cidade uma placa de participação no Programa Coleta Seletiva Solidária (PCSS) do estado do Rio de Janeiro, entregue pelo Instituto Estadual do Ambiente a 11 prefeituras fluminenses, em dezembro do ano passado.
Além do caminhão baú, Teresópolis também ganhou ponto junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que aprovou o projeto enviado pela Prefeitura que pleiteou a vinda de recursos para a construção de galpão e aquisição de equipamentos de reciclagem. No momento, o município aguarda a liberação da verba. “Todas as melhorias que conseguimos inserir no programa beneficiam não só os catadores, mas a cidade, porque quanto mais material for encaminhado para a reciclagem melhor para o meio ambiente. Sem citar que isso aumenta a longevidade do aterro sanitário, o que também é um ganho para o município”, explicou De Mello.
O secretário André de Mello frisou ainda o suporte que a Prefeitura oferece aos catadores que atuam no município. Além de todo o material de proteção individual, como luvas, máscaras e botas, eles são cadastrados no POT (Programa Operação Trabalho), recebendo um salário mínimo mensal, vale-transporte e cesta básica. Além desta renda fixa, todo o material recolhido é administrado pela Associação de Catadores Serrana, que faz a triagem, compactação e montagem dos fardos, em um galpão cujo aluguel é custeado pela Prefeitura, e revende para as empresas de reciclagem.
A renda obtida com a atividade beneficia 10 famílias, como a de Glauco Fisher Lopes. “Trabalho com reciclagem há muitos anos e participar da coleta seletiva foi bem melhor porque no aterro a gente corria risco de pegar doenças e aqui no galpão, nos sentimos mais seguros, em um local mais limpo. É daqui que tiro o sustento dos meus quatro filhos”, comentou o catador.
Coordenado pelo subsecretário de Meio Ambiente, Leandro Coutinho, o programa de coleta seletiva conta atualmente com três caminhões para o recolhimento em 25 bairros, na cidade e em escolas municipais do interior. O serviço também é feito em 15 grandes geradores, como supermercados e empresas.
O secretário André de Mello ressaltou a importância da separação correta dos materiais. “Fazemos um apelo para que os moradores estejam atentos à separação do lixo seco, como plástico, vidro e metal, do lixo molhado, ou orgânico, pois temos recebido o material bastante misturado. Hoje precisamos que o caminhão compactador da Prefeitura tenha que ir ao galpão para pegar esse rejeito para ser destinado ao aterro”.
Texto: Mara Lúcia
Fotos: Jeferson Hermida
Fonte:Assessoria de Comunicação de Teresópolis
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