Prefeitura promove oficinas de arte para pacientes do programa de Saúde Mental
Teresópolis, 5 de maio de 2011 - A Secretaria Municipal de Saúde promoveu, nesta quinta-feira, 5, um bazar de artesanato composto por 40 peças confeccionadas exclusivamente pelos pacientes psiquiátricos do programa “Tecendo Redes”. O projeto é feito em parceria como o Sesc Teresópolis e tem o objetivo de oferecer atividades lúdicas com efeitos terapêuticos, ministradas por psicólogos, assistentes sociais, médicos psiquiatras, enfermeiras e técnicos de enfermagem. Todas as peças foram produzidas durante as oficinas que funcionam na Divisão de Saúde Mental como forma de terapia ocupacional.
Teresópolis, 5 de maio de 2011 - A Secretaria Municipal de Saúde promoveu, nesta quinta-feira, 5, um bazar de artesanato composto por 40 peças confeccionadas exclusivamente pelos pacientes psiquiátricos do programa “Tecendo Redes”. O projeto é feito em parceria como o Sesc Teresópolis e tem o objetivo de oferecer atividades lúdicas com efeitos terapêuticos, ministradas por psicólogos, assistentes sociais, médicos psiquiatras, enfermeiras e técnicos de enfermagem. Todas as peças foram produzidas durante as oficinas que funcionam na Divisão de Saúde Mental como forma de terapia ocupacional.
Todas as peças foram produzidas por pacientes durante as oficinas como forma de terapia ocupacional
A exposição tem o interesse de divulgar o trabalho feito durante o tratamento dos pacientes e anunciar para toda comunidade a existência do projeto em Teresópolis. Todo o valor arrecadado nas vendas das peças será revertido para compras de materiais utilizados durantes as oficinas.
A psicóloga Kátia Ribeiro Rodrigues, coordenadora da Divisão de Saúde Mental, explicou que as oficinas terapêuticas estão se consolidando como estratégia de reinserção ao convívio social para pessoas portadoras de transtornos mentais, como psicoses, neuroses graves e alteração do comportamento. “O processo evita que haja novas internações, mantendo uma qualidade de vida melhor para o paciente e seus familiares”, comentou.
Para a professora de tecelagem, Ana Regina Rezende, a atividade é um processo terapêutico porque, através do tecer dos fios, eles criam, com o movimento das mãos, o que está no pensamento “Para eles é muito importante, pois o processo mente e mão trabalha ao mesmo tempo a criatividade de cada um. O que eles imaginam é o que eles tecem, vai do abstrato ao concreto”, explicou Ana.
A psicóloga Kátia Ribeiro Rodrigues, coordenadora da Divisão de Saúde Mental, explicou que as oficinas terapêuticas estão se consolidando como estratégia de reinserção ao convívio social para pessoas portadoras de transtornos mentais, como psicoses, neuroses graves e alteração do comportamento. “O processo evita que haja novas internações, mantendo uma qualidade de vida melhor para o paciente e seus familiares”, comentou.
Para a professora de tecelagem, Ana Regina Rezende, a atividade é um processo terapêutico porque, através do tecer dos fios, eles criam, com o movimento das mãos, o que está no pensamento “Para eles é muito importante, pois o processo mente e mão trabalha ao mesmo tempo a criatividade de cada um. O que eles imaginam é o que eles tecem, vai do abstrato ao concreto”, explicou Ana.
A professora Ana Regina mostra com orgulho os trabalhos produzidos por seus alunos das oficinas
Já a terapeuta ocupacional, Mariana Fernandes, elucidou que a valorização de cidadania do paciente é basicamente o objetivo deste trabalho. “A oficina estimula, incentiva e dá mais visibilidade ao trabalho dos pacientes, além de ser uma atividade terapêutica, importante para o tratamento e desenvolvimento deles. Nós estamos trazendo essas pessoas para uma interação de inclusão social. O crescimento deles, quanto paciente, é admirável, uma vez que as internações diminuíram”, disse Mariana.
Fábio Correia Pacheco, paciente há seis anos do programa, participa sempre das oficinas de tecelagem, pintura e desenho. “Aqui, eu tenho a oportunidade de conviver com pessoas com o mesmo problema que o meu. A oficina me fez crescer, aprender novas técnicas e me faz pensar em outras coisas. A minha mente, agora, não é mais a mesma de quando cheguei, hoje sou menos nervoso”, destacou Fábio.
Já a terapeuta ocupacional, Mariana Fernandes, elucidou que a valorização de cidadania do paciente é basicamente o objetivo deste trabalho. “A oficina estimula, incentiva e dá mais visibilidade ao trabalho dos pacientes, além de ser uma atividade terapêutica, importante para o tratamento e desenvolvimento deles. Nós estamos trazendo essas pessoas para uma interação de inclusão social. O crescimento deles, quanto paciente, é admirável, uma vez que as internações diminuíram”, disse Mariana.
Fábio Correia Pacheco, paciente há seis anos do programa, participa sempre das oficinas de tecelagem, pintura e desenho. “Aqui, eu tenho a oportunidade de conviver com pessoas com o mesmo problema que o meu. A oficina me fez crescer, aprender novas técnicas e me faz pensar em outras coisas. A minha mente, agora, não é mais a mesma de quando cheguei, hoje sou menos nervoso”, destacou Fábio.
“A oficina me fez crescer, aprender novas técnicas e me faz pensar em outras coisas”, disse Fábio
Hoje, além de disponibilizar a atenção de médicos e psicólogos, a Divisão de Saúde Mental conta com oficinas e grupos terapêuticos, promove reuniões familiares e presta acompanhamento medicamentoso, atividades sociais e de lazer. O Serviço tem, em seu quadro, profissionais das áreas de psicologia, psiquiatria, serviço social, enfermagem e terapia ocupacional.
créditos das fotos para Roberto Ferreira
fonte:Assessoria de Comunicação de Teresópolis
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