1ª Parada do Orgulho LGBT de Teresópolis

Parada do Orgulho LGBT e Secretaria dos Direitos da Mulher

fazem campanha contra o preconceito e a homofobia em Teresópolis

Teresópolis, 29 de agosto de 2011 – Realizada neste domingo, 28, a 1ª Parada do Orgulho LGBT de Teresópolis reuniu um número expressivo de participantes numa marcha contra o preconceito e a homofobia pelas ruas do centro da cidade. Comandada pela organização não-governamental Diversidade Teresópolis, a parada também contou com a parceria da Secretaria Municipal dos Direitos da Mulher, dentro da sua política de promoção da igualdade entre homens e mulheres, o combate ao preconceito de raça, etnia, orientação sexual, idade e necessidades especiais. O evento contou ainda com o auxílio do Núcleo de Eventos da Prefeitura e mobilizou equipes das Secretarias de Saúde e de Desenvolvimento Social. Guarda Municipal e Polícia Militar acompanharam todo o percurso, organizando o trânsito.

“O público recebeu muito bem o movimento, que aconteceu de forma organizada, dando mais visibilidade à luta contra o preconceito e a homofobia”, avaliou Luciano Lima, presidente da ONG Diversidade de Teresópolis, acrescentando que a parada reuniu participantes de Teresópolis, Nova Friburgo, Barra Mansa, Guapimirim, Magé, Niterói, Maricá, Caxias e do Rio de Janeiro.

Representando o Superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Cláudio Nascimento, a Diretora do Centro de Referência LGBT Baixada 1, Sharlene Rosa, anunciou a realização em Teresópolis, em data a ser definida, da segunda união estável coletiva do Estado.

Com concentração na Praça Governador Portela, ao lado da Prefeitura, os participantes caminharam até a Praça Olímpica onde, em estandes da Secretaria dos Direitos da Mulher, tiveram acesso aos atendimentos prestados por advogada, psicóloga e assistente social do Centro de Referência de Atendimento à Mulher. Esta ação atendeu ao II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, que lança as diretrizes para uma política educacional que reduza e combata qualquer discriminação e que promova a cultura dos direitos humanos, permitindo a convivência com a diversidade. “A Secretaria dos Direitos da Mulher apóia todos os movimentos sociais contra qualquer tipo de discriminação, pois se trata de uma questão de direitos humanos, conforme previsto na Constituição Federal”, concluiu a Secretária dos Direitos da Mulher, a advogada Joselice Cerqueira. 

Texto: Silvia Pimentel
Fotos: Luciano Zimbrão
Fonte:Assessoria de Comunicação de Teresópolis